A história recente do Brasil, notadamente após o processo de redemocratização ocorrido no final da década de 1980 e a aprovação da atual Constituição Republicana, demonstra a evolução do país em muitos aspectos. Apesar desses avanços, a federação brasileira tem pela frente desafios colossais para completar a transição entre o subdesenvolvimento e o desenvolvimento e cumprir os demais objetivos delineados no art. 3º de nossa Carta Magna: construir uma sociedade livre, justa e solidária; erradicar a pobreza e reduzir as desigualdades sociais e regionais; e promover o bem de todos, sem quaisquer formas de discriminação.
A melhoria da Governança nas Entidades do Sistema S é a grande blindagem para proteger eventuais ataques institucionais diante da alta materialidade dos recursos gerenciados, conforme inicialmente orientado pelo Acórdão n.º 1904/2017–Plenário e constatado quando da conclusão final do Acórdão n.º 1.669/19 - Plenário, do Tribunal de Contas da União (TCU).De acordo com o TCU, a atuação e o orçamento do Sistema S têm crescido no cenário nacional e possuem grande impacto social. Em 2017, as nove principais entidades receberam juntas receita superior a R$ 32 bilhões, motivo pelo qual potenciais desvios ou má aplicação desses recursos impactam negativamente na atuação dessas entidades.
A governança, por meio de controle interno, auditoria interna, gerenciamento de riscos e compliance surge como um dos principais instrumentos de planejamento estratégico das organizações, na medida em que põe o agente público a refletir antecipadamente sobre os efeitos eventualmente negativos do projeto sob sua coordenação nos seus vários níveis, bem como propicia o contínuo acompanhamento das ações estratégicas a fim de possibilitar a correção de eventuais desvios e reavaliação de métodos, procedimentos e estratégias.
No presente curso serão abordados todos os aspectos que envolvem o gerenciamento dos riscos sobre os processos de trabalho em geral, bem como a apresentação do sistema de Controle Interno com base na metodologia COSO/2017 (mas também com conteúdo nostálgico referente ao COSO I e II), COSO/2020 (Apetite de risco), ISO 31.000 (2ª edição/2018) e da Portaria n.º 910-2018 CGU e Portaria SEGECEX n.º 02/2018 TCU, como ferramentas necessárias à plena satisfação do interesse público/social.
Alta Administração: Diretores e Membros de Conselho Fiscal e Deliberativo; Colaboradores responsáveis pela área de controle e auditoria interna; ComplianceOfficer; Colaboradores responsáveis pelo gerenciamento de riscos ou integrantes de Comissão de Governança, Riscos e Controles; Colaboradores responsáveis pela elaboração do Termo de Referência/Projeto Básico nas aquisições; Colaboradores responsáveis pela gestão e fiscalização de contratos de aquisição; Ordenadores de despesa, assessores jurídicos e auditores; Outros colaboradores que atuam indiretamente no gerenciamento dos contratos ou no processo de aquisição de materiais e equipamentos tais como pregoeiros, membros das Comissões Permanentes e Especiais de Licitação.
Descrição: Fundamento. Novas perspectivas do regime jurídico. Exigências do TCU acerca de governança, gestão de riscos e compliance no âmbito do Sistema “S”.
Complemento: (atualização Julho/2020)
Repercussões da Auditoria do TCU em todas as entidades do Sistema S. Todo histórico do Acórdão n.º 1.669/19 – Plenário (com disponibilização do arquivo para leitura direcionada).
Descrição: Origem. Conceito. Evolução de modelos. Princípios. Legislação referencial. Governança e Gestão. (Reformulado Julho/2020)
Complemento: (atualização Julho/2020)
Práticas globais de governança corporativa do ponto de vista jurídico + Tendências e práticas de governança (comentários ao Brasil Spencer Stuart Board Index 2019).
Descrição: Aspectos relevantes do framework do Comitê das Organizações Patrocinadoras (Sistema COSO Internal Control).
Parte I: Conhecendo Gestão de Riscos
Descrição: Aspectos relevantes. Previsão Legal. Ambiente e percepção. Conceito. Elementos. Princípios. Objetivos. Estrutura. Política.
Parte II: Frameworks de Gestão de Riscos
Descrição: Frameworks de Gestão de Riscos: ISO 31000 (2018) e 31010; The Orange Book Management of Risk – PrinciplesConcepts; Sistema COSO (ERM): 2017.
Parte III: Entendendo o processo de avaliação de Riscos
Descrição: Classificação. Escalas e diagrama de cálculo do risco. Apetite de risco. Tratamento de risco.
Complemento 1: Vídeo lúdico.
Complemento 2: Critérios de classificação de risco. Observações pontuais
Descrição: Fator de Avaliação do Controle e Nível de Confiança. Fórmula para o Risco Residual e descrição do tratamento de risco.
Complemento 3: COSO/2020: Apetite de risco como elemento essencial para prosperar em um mundo de mudanças.
Descrição: Previsão legal. Estrutura. Composição. Prazo de Gestão. Capacitação. Avaliação. Requisitos de elegibilidade. Remuneração. Aspectos Relevantes.

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APENAS 2.300,00 Valor para versão Digital
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